terça-feira, setembro 19, 2006

Industrial Society and Its Future

Introduction

1. The Industrial Revolution and its consequences have been a disaster for the human race. They have greatly increased the life-expectancy of those of us who live in "advanced" countries, but they have destabilized society, have made life unfulfilling, have subjected human beings to indignities, have led to widespread psychological suffering (in the Third World to physical suffering as well) and have inflicted severe damage on the natural world. The continued development of technology will worsen the situation. It will certainly subject human beings to greater indignities and inflict greater damage on the natural world, it will probably lead to greater social disruption and psychological suffering, and it may lead to increased physical suffering - even in "advanced" countries.

2. The industrial-technological system may survive or it may break down. If it survives, it MAY eventually achieve a low level of physical and psychological suffering, but only after passing through a long and very painful period of adjustment and only at the cost of permanently reducing human beings and many other living organisms to engineered products and mere cogs in the social machine. Furthermore, if the system survives, the consequences will be inevitable: There is no way of reforming or modifying the system so as to prevent it from depriving people of dignity and autonomy.

3. If the system breaks down the consequences will still be very painful. But the bigger the system grows the more disastrous the results of its breakdown will be, so if it is to break down it had best break down sooner rather than later.

4. We therefore advocate a revolution against the industrial system. This revolution may or may not make use of violence: it may be sudden or it may be a relatively gradual process spanning a few decades. We can't predict any of that. But we do outline in a very general way the measures that those who hate the industrial system should take in order to prepare the way for a revolution against that form of society. This is not to be a POLITICAL revolution. Its object will be to overthrow not governments but the economic and technological basis of the present society.

5. In this article we give attention to only some of the negative developments that have grown out of the industrial-technological system. Other such developments we mention only briefly or ignore altogether. This does not mean that we regard these other developments as unimportant. For practical reasons we have to confine our discussion to areas that have received insufficient public attention or in which we have something new to say. For example, since there are well-developed environmental and wilderness movements, we have written very little about environmental degradation or the destruction of wild nature, even though we consider these to be highly important.

(...)

Oversocialization

(...)

25. The moral code of our society is so demanding that no one can think, feel and act in a completely moral way. For example, we are not supposed to hate anyone, yet almost everyone hates somebody at some time or other, whether he admits it to himself or not. Some people are so highly socialized that the attempt to think, feel and act morally imposes a severe burden on them. In order to avoid feelings of guilt, they continually have to deceive themselves about their own motives and find moral explanations for feelings and actions that in reality have a non-moral origin. We use the term "oversocialized" to describe such people.


3 Comments:

Blogger Raul said...

"made life unfulfilling". Será que esta sociedade faz com que as pessoas sintam isto? Eu tenho medo de daqui a uns aninhos não me sintir preenchido...
Em relação á destruição destas sociedades industrio-tecnologicas não sei até que ponto a sua destruição leva a algo benéfico. Obviamente que não leva, mas quem ganharia com isso? Mas lá está, eu sou uma gajo que acredita na industrialização e na modernidade.Ohh Zé, e com a abertura e entrada no mundo empresarial, coisa que pessoalmente nós vemos como futuro, estaremos a ajudar a esta "revolução" ou apenas a juntar lenha á fogueir da destruição da sociedade?

19/9/06 15:08  
Blogger ZéB said...

não sei se entro no mundo empresarial. há uma coisa de que não gosto muito que é a sensaçao de que se perde de vista, com extrema facilidade e em muito pouco tempo, o objectivo e se passam apenas a cumprir tarefas.

crio um jornal porque quero relatar a realidade imparcialmente, fazer boa investigação, ir aonde ainda não se consegue ir. procuro contratar bons jornalistas, mas como preciso de gente acabo por fazer algumas concessões. procuro anunciantes e vejo que tenho de incluir uma entrevista ao director geral da marca tal ou fazer um artigo sobre os novos produtos. até quando me surgem bons temas acabo por dizer ao jornalista que faça qualquer coisa só para sair na edição de amanhã antes que alguém se adiante, peca, peca, peca...

isto não é, absolutamente, nada de novo. mas não muda. e é assim em 99,9999% dos trabalhos. muito pouca gente está disposta a arriscar, a continuar curioso e, pior ainda, quase toda a gente acaba por aceitar este destino como se fosse uma fatalidade. vejo amigos que simplesmente acham que chegou aquela altura da vida em que os ideiais vão fora porque já não são uns putos, porque sempre souberam que fazer o que se quer, aquilo de que se gosta era uma utopia. queriam só sonhar um bocadinho mas nunca, em momento algum, acharam que isso poderia acontecer. SABEM que não pode.

e revolta-me ver as pessoas entregarem-se assim, sem luta, ou antes, começando já a repudiar os que "lutam" (e estão de luto).
deixa-me completamente doente! não aceito!
aceito quando me invocam um objectivo qualquer: quero ganhar dinheiro com segurança, para constituir família, para poder ajudar os meus pais ou quero juntar uns trocados para ir fazer uma coisa de que gosto e não me importo de ter um trabalho da caca para isso.
agora, quando é simplesmente um baixar de braços, um abraçar deste modo de vida "normal", só porque é o modo de vida da maioria, quando a própria maioria se diz descontente com ele (segundo o Fred, 90% dos portugueses estão descontentes com o seu trabalho), não posso aceitar. principalmente quando são pessoas com um bom nível de formação.

por outro lado (agora que continuo este comentário que começou ontem e continua hoje a partir daqui), sei que o importante é querer muito aos outros. e que em qualquer lado se pode fazer por isso. eu, por exemplo, aqui tenho muito pouca vontade de dar o meu melhor a este trabalho. mas isto aqui fica mais interessante quando consigo arrancar uns sorrisos, quando se lança uma conversa em que as pessoas ficam interessadas, quando há uma descontração à janela porque está a haver uma discussão de velhas lá em baixo. pois, já estou a criar o meu habitat neste espaço. a pouco e pouco. mas não vou perder de vista a procura de melhorar a minha situação. de fazer algo que me dê prazer.

mas, no fundo, e porque hoje é hoje eu quero é amor

22/9/06 10:56  
Blogger ZéB said...

esqueci-me de pôr uma coisa no post: esta é o manifesto escrito pelo unabomber, a justificação dele para o que fez. Tem mais de 25 tópicos e mais de 200 pontos. Eu pus aqui um excertinho, alguns dos pontos com que me identifiquei. Com a maioria deles não me identifico, mas o ponto de partida é perfeitamente aceitável. Não concordo com o fim e muito menos com os meios que utilizou para atingi-lo. Mas é uma leitura interessante.
Aqui fica o link
http://en.wikisource.org/wiki/Industrial_Society_and_Its_Future

22/9/06 17:34  

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