No País Das Últimas Coisas
É pá, ontem à noite fui à Nova da Costa da Caparica ver uma peça de teatro do Novo Núcleo de Teatro e saí de lá louco.
O texto é uma adaptação do livro de Paul Auster com o mesmo nome que conta a história de uma mulher que vai para outro país procurar o irmão. Só que ninguém sabe bem o que é que se passa nesse país nem porque é que ninguém volta. Através das cartas que ela escreve ao irmão (na esperança de um dia lhas entregar) vamos conhecendo detalhadamente o país e a vida dela por lá. E foi aqui que eles me conquistaram.
Partem de uma garagem quase nua conseguem imergir-nos num ambiente incrível. Através da leitura das cartas, da encenação das situações relatadas e de músicas e sons criados pelos próprios actores, vamos conhecendo o funcionamento da sociedade, os diversos grupos que a compõem, o ritmo de uma vida conduzida pelo instinto de sobrevivência. As personagens estão entre o zombie e o animal, com um olhar morto mas observador. E nós estamos a meio metro deles quase com medo.
Depois de nos fazerem acreditar neste mundo sinistro, levam-nos de ambiente em ambiente, interpretando as aventuras da vida de Anna Blume à procura do irmão.
A transformação que eles fizeram do espaço, a imaginação e originalidade com que construíram todos os ambientes, como do pouco fizeram tanto, a quantidade de soluções inesperadas que arranjam e o bem que elas funcionam, a atenção ao detalhe e, principalmente a energia com que eles se entregam ao espectáculo, fez-me sair de lá mesmo contente. Fiquei maluco!
Vou voltar lá no sábado. Alguém quer vir?
O texto é uma adaptação do livro de Paul Auster com o mesmo nome que conta a história de uma mulher que vai para outro país procurar o irmão. Só que ninguém sabe bem o que é que se passa nesse país nem porque é que ninguém volta. Através das cartas que ela escreve ao irmão (na esperança de um dia lhas entregar) vamos conhecendo detalhadamente o país e a vida dela por lá. E foi aqui que eles me conquistaram.
Partem de uma garagem quase nua conseguem imergir-nos num ambiente incrível. Através da leitura das cartas, da encenação das situações relatadas e de músicas e sons criados pelos próprios actores, vamos conhecendo o funcionamento da sociedade, os diversos grupos que a compõem, o ritmo de uma vida conduzida pelo instinto de sobrevivência. As personagens estão entre o zombie e o animal, com um olhar morto mas observador. E nós estamos a meio metro deles quase com medo.
Depois de nos fazerem acreditar neste mundo sinistro, levam-nos de ambiente em ambiente, interpretando as aventuras da vida de Anna Blume à procura do irmão.
A transformação que eles fizeram do espaço, a imaginação e originalidade com que construíram todos os ambientes, como do pouco fizeram tanto, a quantidade de soluções inesperadas que arranjam e o bem que elas funcionam, a atenção ao detalhe e, principalmente a energia com que eles se entregam ao espectáculo, fez-me sair de lá mesmo contente. Fiquei maluco!
Vou voltar lá no sábado. Alguém quer vir?
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