After post
Depois de ter colocado o post anterior surgiu uma questão sobre a qual tenho andado a pensar!
Será que podemos olhar e não ver? Se sim, será que andamos a fazer isso vezes demais?
Tenho medo de andar a olhar muito e a ver cada vez menos! Tomem o exemplo de um estrangeiro que repara nas coisas mais insólitas na tua própria cidade, passas por elas todos os dias e já nem dás valor ao conteudo ou história presentes! Fui ao Castelo de S. Jorge e fiquei espantado com a reacção de alguns estrangeiros. Ficam simplesmente pasmados a olhar para a cidade que me parece cada vez mais banal e cada vez mais indiferente, mas que no fundo, sei que "É uma das mais belas cidades do mundo".
Isto é apenas um exemplo que eu queria referir, mas agora queria realmente saber a vossa opinião!
...e talvez, só talvez começar a ter mais atenção e olhar para as coisas, mas agora, com olhos de VER, boa?
Será que podemos olhar e não ver? Se sim, será que andamos a fazer isso vezes demais?
Tenho medo de andar a olhar muito e a ver cada vez menos! Tomem o exemplo de um estrangeiro que repara nas coisas mais insólitas na tua própria cidade, passas por elas todos os dias e já nem dás valor ao conteudo ou história presentes! Fui ao Castelo de S. Jorge e fiquei espantado com a reacção de alguns estrangeiros. Ficam simplesmente pasmados a olhar para a cidade que me parece cada vez mais banal e cada vez mais indiferente, mas que no fundo, sei que "É uma das mais belas cidades do mundo".
Isto é apenas um exemplo que eu queria referir, mas agora queria realmente saber a vossa opinião!
...e talvez, só talvez começar a ter mais atenção e olhar para as coisas, mas agora, com olhos de VER, boa?
posted by Raul at 21:37
4 Comments:
BOA, Raul!
(gostei tb do teu post-comentário Às viagens. Da forma e do conteúdo. Não escrevi lá e por isso escrevo aqui!)
Esse exemplo explica que a extensão do olhar vai desde a cidade até à sociedade portuguesa, à família, aos amigos, a nós próprio.
Olhar, observar, pensar, reflectir, debater, sentir, interiorizar...
Um processo.
Haja vida em cada articulação do nosso corpo, em cada mover da nossa mente, em cad abatida emocional...
OBGDA*
M
"Ainda não existe sitio em que me sinta tão invadido por esta cidade, como no Castelo. Estranha esta relação entre Lisboa e o seu Castelo, se hoje serve para atrair turistas, em tempos já serviu para nos proteger deles (ironica a ideia de que nunca tivemos de expulsar ninguém, aliás "nós" fomos os últimos a fazê-lo...). Quanto a mim, o Castelo sempre serviu para me lembrar que nesta cidade nunca serei estrangeiro."
...escrevi este texto no dia 7 de Agosto de 2004 no meu blog
É verdade... por vezes esquecemo-nos dos sentidoque o nosso país tem para nós. Eu tive a experiência de que quando cheguei da suiça para mim Lisboa passou a ser outra. Passou a se, Lisboa que todos nós deviamos sentir, e ver com os nosso olhos. Mas isso como tudo só quando perdemos ou temos longe é que damos importância ás coisas. É interessante como funciona a cabeça do ser humano. Lisboa realmente têm uma magia... têm uma luz diferente de todas as outras cidades a que já fui. Têm uma luz que nos trás a outro mundo, aos nossos sonhos. É uma cidade que nos faz sonhar!
Tiras-me sempre os créditos! Estou farta de ti!
Mas...fico feliz que tenhas vontade de ver. E acho que se te apercebes tanto do que está à tua volta, se queres tanto absorver a vida, os teus olhos não podem estar assim tão fechados - deve ser só uma questão de empenho.
Por isso, desejo-te, a ti, a determinação suficiente para fazer os teus olhos crescer e ver aquilo que é realmente importante, no mather what. E a mim também.
I'm in... por isso, atenção aos erros ortográficos! :)
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