terça-feira, março 27, 2007

“COMO SERIA A LISBOA IDEAL?”


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Paralelamente ao projecto Lugares Imaginários, ALKANTARA e ZDB apresentam o evento público “Lisboa Ideal”. Numa cidade onde o imaginário e a utopia convivem diariamente com uma realidade conflituosa – entre mobilidade e habitação, a loja de bairro e o grande comércio, a renovação e a construção, o Tejo e a actividade portuária, a especulação imobiliária e a degradação do património, a história e a contemporaneidade ..., "Lisboa Ideal" visa juntar ideias para o futuro.
ALKANTARA e ZDB convidam os habitantes de Lisboa, de todas as idades e profissões, a repensar o âmbito em que trabalhamos e vivemos. Como seria a Lisboa ideal? O que há de bom na nossa cidade? O que deveria mudar? Há coisas concretas que todos nós podemos fazer? Será que o nosso comportamento deve mudar? Ou a organização do tecido urbano? Precisamos de mais parques e jardins, transportes públicos, bibliotecas, escolas, teatros, campos de futebol, museus...? Ou precisamos sobretudo de menos? Menos carros, menos poluição, menos obras...?

Não há limitações, nem instruções. Esperamos propostas concretas e sonhos talvez irrealizáveis, desabafos irreflectidos e projectos ponderados, ideais soltas e utopias construídas... “Lisboa Ideal” é um convite direccionado a todos os que queiram partilhar os seus sonhos e ideias para a nossa cidade.

Convidamos todos os que queiram colaborar nesta iniciativa a enviar textos, imagens digitais ou vídeos, em resposta a esta pergunta. Todas as contribuições serão apresentadas num evento público a decorrer no dia 12 de Maio de 2007, integrado na programação do primeiro encontro do projecto “Lugares Imaginários”.

Deadline: 25 de Abril de 2007

Enviem as vossas propostas para:

lisboa.ideal@alkantara.pt ou lisboa.ideal@zedosbois.org

ou para:

lisboa ideal
alkantara
rua do Forno do Tijolo, 54 - 5ºEsq
1170-138 Lisboa, Portugal

lisboa ideal
galeria ZDB
rua da barroca 59
bairro alto 1200-047 lisboa

Em caso de dúvida não hesitem contactar:

tel: + 351 213 152 267
fax: +351 213 151 368



LUGARES IMAGINÁRIOS


A Cidade Ideal é um tema recorrente no imaginário e na tradição intelectual do Mediterrâneo, desde o mito da Torre de Babel, passando pelas descrições de Platão da cidade ideal no seu livro A República, até aos projectos para uma cidade utópica de Leonardo da Vinci e o famoso quadro La Città Ideale de Piero della Francesca. Uma constante curiosidade nesta tradição - desde as construções dos templos gregos até aos utopistas da Renascença - é a ideia de que a cidade perfeita deve ser construída de acordo com as proporções e funcionalidades do corpo humano.

Existe uma outra cidade, quase diametralmente oposta a esta cidade utópica imaginária: a cidade da actividade humana. A organização e ocupação do espaço antes e para além das ocupações dos políticos e urbanistas. Uma cidade que cresce intrinsecamente e se adapta às necessidades humanas. Esta cidade orgânica é palpável no surgimento e crescimento de mercados locais, na concentração de profissões e negócios em determinadas ruas, na ocupação espontânea de espaços devolutos.

À medida que o tecido urbano se torna mais complexo e o seu planeamento é entregue a políticos e especialistas – sociólogos, arquitectos, planificadores urbanísticos, peritos de mobilidade, agentes imobiliários, ... – o espaço ‘livre’ parece encolher e a criatividade individual na utilização do espaço público e privado vai diminuindo. Em tempos era suficiente colocar uma cadeira na rua com a indicação “barbearia” para abrir negócio. Vendedores ambulantes criavam centros comerciais temporários numa praça central, restaurantes de rua apareciam do nada à hora do almoço e o único quarto de uma casa dividia-se em quartos imaginários pela forma como a mobília estava colocada: a cama a um canto, a televisão noutro, o sofá num terceiro e a mesa da cozinha num quarto.

Parece que, à procura do ideal urbanístico, perdemos a imaginação e a criatividade. Daí o convite a cinco equipas de encenadores, coreógrafos, actores, bailarinos e outros artistas de Lisboa, Marselha, Cagliari, Ljubljana, Girona, Istambul e Beirute para reflectirem sobre a cidade contemporânea e a cidade ideal. De 5 a 20 de Maio de 2007, os cerca de 25 participantes do projecto encontrar-se-ão em Lisboa, para trocar ideias e iniciar o processo de criação. "Lisboa Ideal" complementa o trabalho deste grupo, ao incluir a população de Lisboa na pesquisa sobre a cidade ideal.

O resultado final do projecto “Lugares Imaginários” será apresentado numa digressão internacional em Setembro e Outubro 2007 (entre 1 e 7 de Outubro em Lisboa).

sexta-feira, março 23, 2007

ehhhh mano...fogo, só me lixam.....fooogooooo! Bora a um concerto MEGA?

Cabaret Maxime Apresenta:

Concerto José Cid + MD Gimba
José Cid. Grande artista português, o homem que veio do espaço. Propaga-se há incontáveis décadas pela onda média ou em formato discográfico, pela casa da D. Rosa enquanto muda a alpista ao canário, no sonho do casal gay de namorados na cabana junto à praia, na voz da criança que repete ao vento e aos pais que nasceu para a música para nos ver a sorrir e a sonhar…Cada concerto seu é um misto de emoções e gerações. O delírio lúcido da simplicidade de românticas melodias, desta feita cantadas e tocadas na imensa solidão aconchegante do piano. Cumplicidade absoluta, sem electricidade, o calor vem dos humanos


QUANDO
23 e 24 de Março Abertura de portas 22h

QUANTO
15€ com oferta de 1bebida

quinta-feira, março 22, 2007

eiiia, chaval, buéda estreias pa ir ver ver

já não vou ao cinema há imenso tempo e estão a estrear montes de filmes que parecem porreiros e, mesmo estando sem tempo nem dinheiro, acho ue vou passar uns tempos nos cinemas. por isso, se alguém também estiver com essa vontade, que avise.





domingo, março 11, 2007

Foi o estilo de representar que foi mudando ou foi mesmo a forma como fazemos as coisas?



(ou é mesmo só neste anúncio que as mudanças são tão evidentes?
ou é isto tudo junto?)

sexta-feira, março 09, 2007

No País Das Últimas Coisas

É pá, ontem à noite fui à Nova da Costa da Caparica ver uma peça de teatro do Novo Núcleo de Teatro e saí de lá louco.

O texto é uma adaptação do livro de Paul Auster com o mesmo nome que conta a história de uma mulher que vai para outro país procurar o irmão. Só que ninguém sabe bem o que é que se passa nesse país nem porque é que ninguém volta. Através das cartas que ela escreve ao irmão (na esperança de um dia lhas entregar) vamos conhecendo detalhadamente o país e a vida dela por lá. E foi aqui que eles me conquistaram.

Partem de uma garagem quase nua conseguem imergir-nos num ambiente incrível. Através da leitura das cartas, da encenação das situações relatadas e de músicas e sons criados pelos próprios actores, vamos conhecendo o funcionamento da sociedade, os diversos grupos que a compõem, o ritmo de uma vida conduzida pelo instinto de sobrevivência. As personagens estão entre o zombie e o animal, com um olhar morto mas observador. E nós estamos a meio metro deles quase com medo.

Depois de nos fazerem acreditar neste mundo sinistro, levam-nos de ambiente em ambiente, interpretando as aventuras da vida de Anna Blume à procura do irmão.

A transformação que eles fizeram do espaço, a imaginação e originalidade com que construíram todos os ambientes, como do pouco fizeram tanto, a quantidade de soluções inesperadas que arranjam e o bem que elas funcionam, a atenção ao detalhe e, principalmente a energia com que eles se entregam ao espectáculo, fez-me sair de lá mesmo contente. Fiquei maluco!

Vou voltar lá no sábado. Alguém quer vir?

sábado, março 03, 2007

lika my mika

Mika - Grace Kelly



Mika - Love Today


Mika sounds

Mika myspace