sexta-feira, junho 29, 2007

Ele vai levar-me na volta ao Mundo...


Cinema de Borla!

Tenho 2 bilhetes para os Transformers no Domingo às 16h!
Os primeiros a pedirem os bilhetes aqui nos comentários ficam com eles!

Regulamento a seguir ao trailer


Agora que já viram o trailer e estão
um pouco (um bocadinho, só) menos entusiasmados porque perceberam que o filme não é nada de especial
ou
super entusiasmados porque perceberam "ah! os transformers!"
leiam o regulamento.

Regulamento
- se escreverem porque é que acham que eu vos devia levar pode ser que ganhem pontos (também pode ser que percam); ah, mas isto contraria a regra dos "primeiros" - pois é!;
- eu não sou justo. miúdas levam vantagem;
- quem não vai estar sequer perto de lisboa no domingo à tarde não tem lá muitas hipóteses (andré, matilde, frederico, fãs do gang que vivem no estrangeiro, etc...)

quinta-feira, junho 28, 2007

concurso de microfilmes

filmes de curta duração (30 segundos)
feitos a partir de telemóveis com câmara
um único dia – 30 de Junho de 2007.
Os vídeos poderão ser realizados a partir das 00h do dia 30 e terão de ser descarregados em dois espaços no Bairro Alto - a loja/bar SEM SIM e a galeria ROSA DA RUA - das 00h às 03h e das 15h às 19h.
Inscreve-te já em 30segundos.publico.pt
www.myspace.com/30seglx
30seg.lx@gmail.com

quarta-feira, junho 27, 2007

Nuno Prata no Lounge - 5ª feira

FESTIVAL 5ªUTORES 2007
QUINTA-FEIRA, 28/06/07: NUNO PRATA




Ouvi há uns dias na Radar "Não eu não sou um fantasma", música do primeira disco do ex-baixista dos Ornatos Violeta. Era cedo demais e o meu juízo estava de certeza afectado, mas acabei por ficar no carro depois de estacionar só para ouvir a 
música até ao fim.
Podem ouvir a música aqui --> Link para a página dele do myspace

Fiquei curioso e estou a pensar passar pelo Lounge na 5ª para ouvir o lançamento do disco.
Wanna join?

E, já agora, alguém quer ir ver "Quando o Inverno Chegar", ao São Luiz hoje?
Não sei se se consegue bilhetes assim do pé para a mão, mas vou tentar.
Menores de 30 só pagam 5€. Cuidado Pacheco!

segunda-feira, junho 25, 2007

A música mais "catchy" dos ultimos tempos

http://www.indie911.com/directory/alt-rock/message-of-the-blues

o resto das músicas também são muito boas...


A boa audição é sempre recomendada pelo Perdigão

terça-feira, junho 19, 2007

E o gang onde é que anda?






Verão. Não é só calor - é a luz. Odeio a luz. Como toda a natureza, aliás. Quero que ela exista, claro, mas longe de mim. As únicas coisas interessantes neste mundo são as que as pessoas fizeram. O mar, que até tem uma certa graça, nada é ao pé do que se escreveu acerca dele. Até a palavra mar é melhor que o mar em si. As paisagens podem ser impressionantes, para aí durante trinta segundos, depois de três horas de viagem de carro, mas são entediantes e inferiores às pinturas, às fotografias, às descrições. As rochas e as montanhas são uma seca, comparadas (se é que, sequer, podem comparar-se) às construções humanas, às catedrais, às cabanas, às casas.

As ervas naturais são, em boa verdade, uma bela porcaria. Crescem e pouco mais. Em contrapartida, as grandes empresas de farmacêuticos, nas quais as pessoas investigam e descobrem excelentes medicamentos, são a prova de que a natureza é verdadeiramente selvagem e ineficaz. Troco todos os chás à face da terra por um bomLexotan. Aliás, os defensores das coisas «naturais» esquecem-se sempre que elas são apenas pontos de partida ou matérias-primas para aperfeçoamentos humanos. A pedra é pedra. Miguel Ângelo é Miguel Ângelo.

Até o ser humano, como expressão física, é facilmente ultrapassado em beleza, perenidade e utilidade, pela maneira como foi desenhado, escrito, imaginado, pensado. Compare-se a existência em si com o pensamento acerca dela. A vida é pobre, a filosofia é rica. Ou menos pobre, pelo menos.

Bem sei que sou um caso extremo - prefiro uma lâmpada eléctrica à lua -, mas começo a desesperar com este irritantemente reincidente «regresso à natureza». A veneração do estado bruto das coisas existentesé cada vez mais popular. Estamos cada vez mais primitivos. A religião é que é bonita. Tudo o que abdica do humano é feio.

O erro é pensar que as pessoas são capazes de ser muito piores que a natureza (nenhum bicho é tão mau como uma pessoa má) e concluir que é melhor ficar quieto. O que distingue o ser humano é ser capaz de bem ou de mal. De resto, a natureza, que é estúpida e material, também pode ser muito má (terramotos, etc.). Só que, como não se sabe, não se pode culpar ou castigar. Coitada. Ser pelas cidades, preferir Manhattan ao Grand Canyon, ou o Aqueduto das Águas Livres e o sistema de canalização ao rio Tejo, não quer dizer que não haja cidades ou invenções sinistras (a grande maioria) - quer dizer que o ser humano é sempre capaz de melhor. Há péssimos vinhos e azeites, piores que comer uvas ou azeitonas - mas os resultados das uvas e das azeitonas bem usadas pelos seres humanos são não apenas melhores, mas têm outra ordem de grandeza. Comer tudo cru é um atentado, não só gastronómico, como à cultura.

A arte não «imita» a vida - a arte tem a capacidade de ser uma vida superior. O problema da actividade humana é que, em 99,9 por cento dos casos, falha e é, por conseguinte, pior que a natureza que modifica. Mas isso não quer dizer que as pessoas realmente bondosas ou sábias ou justas não sejam superiores ao animal mais nobre (até porque o protegem e se preocupam com ele, dedicando-lhe a vida se for preciso, coisa que os animais não fazem, não porque não sejam bons, mas porque não são capazes).

A obra dos grandes filósofos, teólogos, artistas e cientistas é melhor que os seres humanos que a produziram e ultrapassa a vida - ou, melhor, atinge a vida mais alta e preciosa que pode existir. As ideias religiosas e políticas que permitem que, em certas partes pequenas do Mundo, graças à intervenção de pessoas inspiradas por elas, a vida seja melhor do que seria se estivéssemos sozinhos, são sublimes porque são úteis. A solidariedade humana é uma ideia. É impossível comparar a bondade previsível dos animais (aquela gata que salvou os quatro filhotes do incêndio) com as consequências sociais dos pensamentos altruístas de muitos filósofos gregos ou dos sábios judeus do Talmude, de onde provém todo o pensamento e prática que acabam (começam) por criar (em pequenos recantos do Mundo) condições (mínimas) de assistência social.

É por ser capaz de se exceder que o ser humano é tantas vezes tão nocivo e tão mau. As ideias más são muito mais perigosas que a animalidade humana. Mas isso não defende a animalidade. O que é sublime no ser humano é, sendo mau, ser capaz de pensar o bem. A natureza não é boa nem má - é natural. Só o ser humano pode salvar (ou destruir) a humanidade, o planeta, e por aí fora. Por outras palavras, só ele pode pôr em causa o poder que tem, usá-lo para não subjugar os outros, sejam humanos ou não.

A ignorância humana é certamente mais nefasta que a consciência limitada dos outros animais ou a inconsciência dos outros seres vivos - mas a capacidade humana de se ultrapassar é também a grande esperança. No dia em que se conseguir fazer a síntese da religião e da filosofia, praticamente aplicável, como há tantos séculos se vem tentando fazer, o Mundo poderá ser mais do que é.

O erro é abdicar do estudo, do pensamento, da devoção - o maior perigo é a facilidade. E a natureza é a coisa mais fácil e enganadora de todas. A única natureza é a humana.

Miguel Esteves Cardoso

segunda-feira, junho 18, 2007

O Jardim do Mundo

1 de Junho a 8 de Julho. 11h às 18h.
A partir do dia 1 de Junho, e durante seis fins-de-semana, o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian será um Jardim do Mundo. Para estes dias, foi concebida uma programação especial dedicada a todos os que se deslocarem ao jardim. Esta programação tem como mote uma expressão de Amartya Sen, que escreveu numa das suas últimas obras, "Violência e Identidade" (2007), que «não basta entendermos que somos todos diferentes mas que o somos diversamente diferentes». Vamos poder encontrar um conjunto de motivos e de actividades lúdicas que, de uma forma simples, se podem resumir em propostas de ocupação do jardim com acções que habitualmente aí se desenrolam, mas um pouco mais organizadas, tais como: ler solitariamente e/ou em grupo, jogar, descobrir a flora, conversar com outros visitantes, etc.. Apresentar-se-ão ainda propostas de aprendizagem de práticas culturais provenientes de outros povos, transmitidas por pessoas originárias de países mais ou menos distantes e que agora vivem entre nós; e propostas de concertos em que a Orquestra Gulbenkian alternará com concertos de música urbana. A ideia de festa, de encontro e de troca estará sempre presente nestas actividades.


22, 23, 24 JUNHO


BALÃO
Organização de viagens em voo cativo num balão de ar quente, permitindo aos visitantes uma vista aérea dos jardins da Fundação.
Local: Margem 1
Horas: 10h00 - 13h00; 17h00 – 20h00 (sob confirmação das condições climatéricas)

CONCERTO
9 Bairros Novos Sons
Concerto resultante de um projecto montado em directa parceria com a produtora Enchufada, editora do grupo Buraka Som Sistema e 1 Week Project com o ACIME. Vários grupos de jovens, originários de diversos bairros de Lisboa, integram a gravação de um disco dedicado à música hip-hop sob a coordenação artística de Lil’John. O resultado será apresentado em dois concertos.
Local: Anfiteatro ao Ar Livre
Hora: dia 23 de Junho às 20h00; dia 24 às 21h30
Preço: 5€

CAPOEIRA
Mestre ET/Arte Puma Capoeira
Sessões públicas de capoeira, com possibilidade de integração de elementos do público
Local: Roseiral
Hora: Manhãs

MÚSICA
Kumpanya Algazarra
Banda existente desde 2004 integrando 7 músicos, alguns com formação de animação de rua. Utilizam uma mescla de sonoridades desde a música de leste, norte de África, médio-oriente até à música popular portuguesa. A fusão de linguagens musicais, a energia das letras, o suporte instrumental e as melodias vibrantes são as características mais relevantes da sua originalidade.
Local: Grande Bosque
Hora: 16h

WORKSHOP DE PERCUSSÃO
Projecto organizado com a Associação Batoto Yetu. Propõe aos visitantes dos jardins um espaço de experimentação para todos aqueles que estejam interessados em abordar a técnica específica destes instrumentos musicais.
Local: Grande Bosque
Horas: tardes

JOGOS
Jogos diferentes, ligados ao quotidiano das várias comunidades imigrantes (ex. Kerram - espécie de bilhar indiano). Tal como no ciclo de artes marciais será aplicado o princípio de demonstração/participação, potenciando o envolvimento dos visitantes do jardim. Aproveitando o tabuleiro de xadrez em “calçada portuguesa” já existente no espaço de realização, tentar-se-á fazer a reconstituição de um tabuleiro de xadrez com as peças em tamanho natural.
Local: Sítio da Oliveira
Hora: das 11h às 18h

sábado, junho 16, 2007

PARABENS, oh andré!*

quarta-feira, junho 13, 2007

sexta-feira, junho 08, 2007

canta uma música em lalala

O Pandora fechou!
Viva o Lala!
(não é nada o mesmo entusiasmo mas dá para ouvir as músicas que quiseres, fazer playlists, tudo legal)

LALA.COM

"Filmaste?"

Viram o "Embriagado de Amor" do Paul Thomas Anderson?

Lembram-se da personagem do Philip Seymour Hoffman, o dono de uma linha erótica que é vendedor de sofás?

O PT Anderson resolveu fazer um anúncio à empresa de sofás. Só pelo gozo, não entra no filme.
Então pegou num anúncio - que já existia - de um vendedor de móveis
e fez o remake. É igualzinho, só mudam os actores.
E é de chorar a rir!

Cover


Original


Já agora, se não viram o filme, vejam, porque é muito bom.

quarta-feira, junho 06, 2007

felinoluccisicasolinirossecontioni

Já está aí o

Programa da Cinemateca de Junho

e tem realismo italiano.

é pouco bom, queres ver