Lisboa

Não quero voltar!

A turma do B.

Se vivesse numa banda desenhada, voçês eram da minha turma.

Desde o zé, com quem aprendia a debater, e a debater-me, a conhecer-me dentro de mim, o andré com quem aprendia a tentar perceber poesia, sem agrafes, apenas com o que via, e como vi... a janeca que me ensinava a sorrir de manhã, que me mostrava o sol, mesmo quando tudo parecia mais denso, com o miguel aprendia a ser próximo, ser entregue, ser com alguém, com a matilde aprendia as cores, aprendia a leveza do que nos rodeia, com o raul aprendia a rir, aprendia a saltar, aprendia o que nos faz diferentes dos outros animais, com o fred aprendia a ser eu mesmo, sempre, mesmo quando não me sentia à vontade com isso, aprendia a ser forte, com o diogo aprendia a viver mais solto, mais desprendido, e ao mesmo tempo mais no momento.

Aprendia, e aprendi. Obrigado por isso, e por tudo o que ainda falta.

Enquanto começo o que não acabo
Vou deixando as coisas a meio
Passo o que não quero
E quero o que não deveria deixar passar



Sou pretencionista porque assim o quero!
Porque eu posso sair em viagem
Porque eu posso não voltar
Porque eu e só eu posso mudar o Mundo

Estar sozinho numa biblioteca
Só na companhia dos livros
Ouvir as águas atingir a meta
É um prazer para os meus ouvidos

Vimos o Sá Pinto no transito... (conforme previsto)


Raul e Fred

informantes

 Pegando numa conversa que apareceu aqui e noutra que apareceu aqui, nalgumas particularidades deste blog (escrevemos em grupo, a participação tem vindo a aumentar, há quem escreva estando fora do nosso espaço físico - janeca e agora o raúl) e misturando algumas coisas que me têm caído nas mãos quero lançar o desafio de tirarmos partido do facto das nossas aspirações serem perfeitas para quem vive "neste momento".

A produção e a colheita de informação estão a sofrer alterações que vão muito além d' "a internet dá voz a todos". Neste filme isto é bem explicado de forma condensada e eficaz.

Sendo que estamos a tentar criar um suplemento de um jornal, a matilde e eu já tentámos criar um site cultural e que todos queremos ver algumas ideias/sonhos/opiniões/projectos/trabalhos disponíveis e a fazer mexer todo o mundo, penso que vivemos no tal "momento certo" para que isso aconteça.

Tudo isto tem lançado mil questões (novas e velhas) na minha cabeça, e ponho aqui algumas na esperança de que, ao bom estilo da internet - que é apenas a emulação de uma conversa com milhões de pessoas - a comunidade me dê algumas respostas e ainda mais perguntas:
- como estão a mudar os jornais, os jornalistas e o seu papel? (Travis Fox, video-jornalista do Washington Post; entrevista a Travis Fox; opinião de Miguel Martins - Editor de Multimédia do EXPRESSO)
- saber mexer com todas estas técnicas exige que se aprenda muito. se o produtor de informação do futuro tem de saber tanto àcerca do uso do meio, qual é o espaço deixado à qualidade na produção da notícia?
- estamos impotentemente nas mãos de informáticos (softs e hards) para que tudo isto resulte. quais as consequências? (se a tipo da gráfica era mau o prejuízo era pequeno para o leitor, mas agora, como é que é? é igual à mudança que foi passar a confiar no realizador e no cameramen?)
- temos milhares de possibilidades. lancem ideias do que podemos fazer para criar uma rede de informantes que junte participação ilimitada com qualidade de informação.

Deixo mais alguns sites para ir vasculhando um hoje e outro amanhã com pistas para tudo isto:
- Blogger Beta - novo formato, maior capacidade de personalização e de interacção com quem lê
- Current TV - televisão em que todos podem(os) participar
- News Challenge - fundo atribuído a quem desenvolver da melhor forma a minha proposta ali de cima
- Bluffton Today - jornal que conjuga participação cívica com o palpel do jornalista

Segundo o Expresso, em 2009 passamos 10 horas diárias em contacto com fontes de informação. eu acho que já lá estou (aplicar aqui o verbo estar lança questões de relatividade de tempo e espaço e faz-me pensar na internet+todos-os-meios-que-a-ela-se-ligam como o passaporte para a ubiquidade)

Alta viagem...
Mas o que mais se pode esperar de uma que começa no entroncamento...estranho hein...
Pois é, dai seguimos para espanha e só paramos mesmo no país basco. Chegamos a pensar em fazer disto uma surf trip, mas o mar estava mais manso que o meu gato, logo viramo-nos para a segunda melhor coisa...a cerveja!
Cedo deu para perceber que não era esse o caminho logo fomos frança adentro. A única coisa boa de França (fora Hossegor) era um sinal gigante a dizer "Poney-Club"....que trouxemos connosco...como não havia mais nada para ver viemos embora para a Bélgica.
Chuva chuva chuva e mais chuva, que força um gajo a ficar em casa a beber cerveja que é mais barata que a água e como estamos numa de poupar trocos....estamos bebado.

P.S - Vimos um concorde em Paris...mas não deu para trazer, estava acimentado ao chão!!!

"Sou contra os blogues, porque estão carregados de uma enorme irresponsabilidade, acho que são masturbação intelectual, além do facto de muitos não terem qualquer tipo de qualidade literária."

Margarida Rebelo Pinto

(ainda estou em choque)

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tenho de perder esta mania de infinito.

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V

Há quem sinta, quem mexa e remexa, quem lute mas também quem viva. Eu moldo-me, eu vivo-me, mas há quem fique de fora, não se sinta parte, parte disto tudo. Fazemos sempre parte? Mudaremos um dia? Ou fugimos de nós num molde?

(depois de ver "V for Vendetta")

Onde anda a minha miuda?

Grand pianos crash together when my girl walks down the street
There are whole new kinds of weather when she walks with her new beat
Everyone sings hallelujah when my girl walks down the street
Life just kind of dances through ya from your smile down to your feet
Amazing she's a whole new form of life
Blue eyes blazing and she's going to be my wife
The world does the hula-hula when my girl walks down the street
Everyone thinks she's Petula so big and yet so petite
Butterflies turn into people when my girl walks down the street
Maybe she should be illegal she just makes life too complete...
Oh, shadows of echoes of memories
Oh, things that she brings that she found in the sea
Oh, shadows of echoes of memories of songs
Oh, how could she know that it won't be long...